Brasil bate recorde internacional de documentários inscritos no DOCTV CPLP III

O concurso internacional DOCTV CPLP III, que seleciona produções inéditas da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, encerrou a fase de inscrições de documentários com balanço positivo. Ao todo, foram 192 propostas enviadas – um aumento de 38% em relação à edição anterior, promovida em 2015.

Entre os dados mais interessantes está o fato de que um terço dos projetos recebidos tem como realizador principal uma mulher. Outro dado relevante é que o Brasil foi o país que mais apresentou propostas – foram 81 ao todo, representando 42% do total – contra 71 candidaturas brasileiras da edição passada. Portugal teve 33 inscrições e Moçambique 24. As demais nações tiveram entre 8 e 13 proposições.

O processo de produção dos filmes deve começar ainda neste mês, após o anúncio dos vencedores. Ela terá início a partir da assinatura do contrato de coprodução de obra audiovisual, respeitando o orçamento de 50 mil euros.

Os documentários inéditos ganham estreia mundial em faixa nobre de programação das emissoras públicas dos países que formam a Rede CPLP Audiovisual – no Brasil, a emissora em questão é a TV Brasil. A expectativa é que os filmes sejam lançados já em 2019.

Iniciativa do Programa de Fomento à Produção e Teledifusão de Conteúdos Audiovisuais da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, o objetivo do Programa CPLP Audiovisual biênio 2017/2019 é incentivar e difundir em escala mundial e nacional o desenvolvimento de documentários que reflitam a realidade e situação socioeconômica contemporânea das nações que formam a CPLP. A comissão de seleção do concurso internacional é composta por António Ole (Angola), Leonor Silveira (Portugal), Tatiana Cobbett, em representação de Adélia Sampaio (Brasil), Leão Lopes (Cabo Verde) e Flora Gomes (Guiné Bissau).

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